Eduardo da Costa Resende was born in the village of Fajã de Baixo, district of Ponta Delgada, in São Miguel, Azores, on May 4, 1942.
In 1959, he applied to become a volunteer for Portugal’s Air Force. The first commission to be sent to the Portuguese overseas mission in Africa took off from Portugal on March 20, 1961, and arrived in Fortaleza, Angola, where they attacked the Nobuangongo, under the operation “Viriato”. After 9 months of service in Angola, Eduardo went to Lisbon. In 1963, Eduardo was sent to Guinea, as part of the biggest operation Portugal had in Africa, on Como Island. In 1975, he went to Mozambique, where he took part in the “oil war”. In the Square of Niassa, Eduardo partook in the War of the Macondos, in the Mocimbo da Praia. In 1967, he returned to Lisbon. Five months after arriving, he was sent back to Angola for another 2 years. In this last mission, Eduardo was severely hurt. He was sent back to the military hospital in Lisbon. While in recovery, Eduardo filed to leave the military service.
Eduardo officially left the Air Force in November of 1969. Two weeks later, he came to Canada, arriving in Toronto on November 16. He went to live with his parents and sister, who had already been living in the city for 2 years. He took on jobs in construction and demolition. At the end of 1971, Eduardo moved to Montreal where he worked as a truck driver until 1975. He then returned to Toronto and continued working in construction until 1978.
Eduardo’s love life was just as eventful as his work life. While young and living in Lisbon, he married a woman named Nellie. The pair had a son together, the marriage however, only lasted 7 months. After arriving in Canada, Eduardo lived with a woman, Ermelinda Duarte, for 19 years, with whom he had two more sons. After their separation, Eduardo met Henriqueta Cota, a native of the island of Terceira, who was divorced mother of 3. After living together for several years, the couple married in 2000.
Eduardo has a passion for hunting and fishing, as well as soccer. He is a huge fan of the team Sporting Clube de Portugal, and claims to never miss a game. He even installed radios and television sets all over the house in order to not miss even a second.
Sergeant Eduardo da Costa Resende has received many awards for his courage and loyalty. In one of the official diplomas he received, it is written: “We honour the above mentioned sergeant for the enthusiasm he has put forth into every mission he participated in. We also honour him for teaching his men a high level of self-sacrifice, always setting the example by taking first place in the ranks. Resende, whose motto is “follow me”, is a true leader even in the most critical situations. He is a magnificent commander, one who must be seen as an example of honour to all soldiers from the Air Force.”
Eduardo da Costa Resende nasceu na Fajã de Baixo, Ponta Delgada, São Miguel, Açores no dis 4 de Maio de 1942.
Em 1959, inscreveu-se como voluntário no corpo de Pára-quedistas de Portugal. A primeira comissão de serviço no então Ultramar Português, teve lugar em 20 de Março de 1961, em Fortaleza, Angola, na altura do assalto a Nabuangongo, na “Operação Viriato”. Após 9 meses de serviço, regressou a Lisboa. Em 1963, foi mobilizado para a Guiné, onde participou na maior operação das Forças Armadas Portuguesas, a “Operação Tridente”. Em 1975 da Guiné partiu directamente para Moçambique. Ali participou na “Guerra do Petróleo”, e depois, no Largo do Niassa, participou na guerra dos Macondos, no Mocimbo do Revuma, no Mocimbo da Praia. Em 1967, regressou de novo a Lisboa. Cinco meses depois, foi outra vez para Angola, onde esteve mais dois anos. Nesta última missão foi ferido com gravidade e regressou outra vez a Lisboa, directamente para o Hospital Militar. Eduardo saiu do quadro dos Pára-quedistas e da vida militar, em Novembro de 1969.
Duas semanas depois, emigrou para o Canadá, tendo chegado a Toronto no dia 16 de Novembro. Ficou em casa dos pais, que já tinham emigrado 2 anos antes. Arranjou trabalho na construção civil. Nos fins de 1971, partiu para Montreal onde foi conductor de camião até 1975. Depois voltou a Toronto e continuou a trabalhar na construção civil até 1978.
A vida sentimental de Eduardo Resende não fugiu às suas características. Casou em Lisboa, ainda jovem, com Nellie, de quem tem um filho. O enlace durou 7 meses. Já no Canadá viveu 19 anos com Ermelinda Duarte. Nasceram-lhes dois filhos. Depois da separação, Eduardo conheceu Henriqueta Cota, natural da Terceira, divorciada e mãe de 3 filhos. Casaram em 2000, depois de viverem em comum durante alguns anos. Dão-se maravilhosamente, inclusive os filhos de ambos.
O sargento Resende, pela sua coragem, temeridade e agressividade, foi louvado várias vezes. Num dos seus diplomas, pode ler-se: “LOUVO O sargento abaixo mencionado, pelo vibrante entusiasmo que tem posto no cumprimento de todas as missões operacionais em que a Companhia tem tomado parte e pela maneira como sabe incutir aos homens sob o seu comando, um elevado espírito de sacrifício, com o seu magnifico exemplo, sempre na 1a. O Resende que tem por lema “sigam-me” é um verdadeiro chefe, mesmo nas situações mais críticas ou principalmente nelas, que sabe incutir aos seus homens ma agressividade de a todos os títulos muito meritória. Ele é um magnifico combatente, que deve ser apontado com um exemplo de bem servir e que honra sobremaneira as tropas pára-quedistas de que faz parte”.
Excepts from José Mário Coelho’s book Small Stories, Great People: Portuguese Pioneers in Canada/Pequenas Histórias de Gente Grande